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Sobre

o que

Cuíca Residência Artística 2020 busca ampliar a investigação, debate e a experiência artística ao unir artistas visuais afrobrasileiros de Campo Grande (MS), São Luís (MA), Manaus (AM), Camaragibe (PE) e Cotia (SP) a artistas locais de Niterói para uma intervenção urbana coletiva. Exploraremos ao máximo as múltiplas possibilidades em torno do lambe-lambe, que por si só já se caracteriza como uma das expressões mais democráticas do ponto de vista tanto técnico-artístico (pois quase tudo cabe no papel), quanto do ponto de vista financeiro de produção (há um notável barateamento de custos em torno do material usado se comparado à outras mídias). Tudo isso inserido no contexto singular do Morro do Palácio.

Dona Luiza & Morro do Palácio
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Por que

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Além daquele instrumento que todos conhecemos, Cuíca é um bichinho de olhos esbugalhados e atentos - e que emite um som bem agudo - parecido com o tal barulho daquela outra cuíca. Algumas espécies só existem aqui no Brasil, sabia? A Cuíca é um marsupial, prima dos cangurus e gambás, esses bichos que carregam as crias numa bolsa na barriga. Têm espécies de cuíca que carregam o filhote literalmente nas costas.

São difíceis de serem vistas porque são muito pequenas, alguns filhotes são menores que uma moeda de 1 real. Andam escondidas por aí, às vezes de noite, às vezes camufladas na terra, mas, ao mesmo tempo que andam na encolha, são grandes dispersoras de sementes!

CUÍCA foi o nome que escolhemos para nossa primeira residência artística porque quando vemos uma cuíca nos vemos.

Nossa cena ainda é pequena, pouco visível no contexto das Artes Visuais e quase camuflada nos muros esperando olhares mais atentos. Sim, ainda somos pequenos como uma cuíca, mas nos articulamos, nos fortalecemos e fazemos um barulho danado quando nos organizamos. Dispersamos sementes. E assim seguimos, nos dando força, apoiando chamadas e eventos, dispostos a carregar os nossos nas costas quando necessário. Estamos aí, ano após ano, plantando sementes e germinando iniciativas pra colher estes frutos.

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Onde

CUÍCA CUÍCA

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CUÍCA CUÍCA

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MORRO DO PALÁCIO

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MORRO DO PALÁCIO

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MORRO DO PALÁCIO

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MORRO DO PALÁCIO

onde

Com um histórico de ocupação singular iniciado nos anos 70, o Morro do Palácio tem sua história de formação e pertencimento invisibilizados pela mídia, reforçando um clichê dramático-policial. Nosso objetivo é construir outras tantas narrativas não contadas deste território e de quantos mais for possível.

 

A conexão com a comunidade é o nosso caminho e, para tanto, nos empenhamos em conhecer e apresentar as pessoas que compõem e enriquecem o bairro. Seja nos muros, seja nas telas, durante toda a nossa programação presencial e virtual reforçamos as, já iniciadas, investigações cartográficas no âmbito do afetivo.

Quem

artistas

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Kerolayne 
Kemblin (AM)
Abros
Barros (PE)
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Silvana
Mendes (MA)
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Leonardo
Mareco (MS)
Roni
Evangelista (SP)
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Matheus Melo Mendes (RJ)
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Silvana Mendes, CUÍCA Residência 2020

Silvana Mendes, CUÍCA Residência 2020

Silvana Mendes, 1991, São Luís – MA, Artista Visual, graduanda em Artes Visuais pela Universidade Federal do Maranhão, desenvolvendo um trabalho que busca investigar o cotidiano e a subjetividade do comum, ressignificando símbolos e visualidades através da fotografia e colagem digital ou manual, também com o uso de dispositivos móveis para produção fotográfica, usando como suporte o lambe e trazendo as experiências artísticas também para licenciatura e ocupando espaços como facilitadora de oficinas e palestras e também com suportes e veículos de produção artística, escrita poética e o vídeo. Do dia 04 ao dia 09 de novembro de 2020 aconteceu a CUÍCA Residência Artística em Arte Contemporânea Urbana, a primeira residência específica para artistas de lambe-lambe (cartaz urbano) do Brasil. A CUÍCA aconteceu no contexto singular do Morro do Palácio, localizado entre os bairros do Ingá e da Boa Viagem, em Niterói. Uma ação realizada pela rede Lambes Brasil e patrocinada pela Fundação de Artes de Niterói através do Edital Chamada Pública de Fomento às Artes do ano de 2019. A CUÍCA, em sua primeira edição, buscou ampliar a investigação, debate e a experiência artística ao unir artistas visuais afrobrasileiros de Campo Grande (MS), São Luís (MA), Manaus (AM), Camaragibe (PE) e Cotia (SP) a artistas locais de Niterói para uma intervenção urbana coletiva de lambe-lambe, que por si só já se caracteriza como uma das expressões artísticas populares e mais democráticas do ponto de vista tanto técnico-artístico (pois quase tudo cabe no papel), quanto do ponto de vista financeiro (há um notável barateamento de custos em torno do material usado se comparado à outras mídias). As intervenções retrataram cinco personagens centrais e suas histórias na construção singular do Morro do Palácio. Para saber mais acesse: https://www.lambesbrasil.com/cuica e @lambesbrasil no Instagram Idealização e Direção Artística: Alberto Pereira Produção executiva: Lívia Egger Produção local: Thaynná Curcino Articulador voluntário: Josemias Moreira Direção de fotografia: Fábio Setti Fotografia: João Baraúna Design Mídias Digitais: Marcela Almeida Curadoria: Agathae Montecinos, Davi Baltar e Silvana Marcelina Artistas residentes: Mario Bros, Kerolayne Kemblin, Leonardo Mareco, Ronison Evangelista e Silvana Mendes Artista local convidado: Matheus Melo Mendes Mentorias: Alberto Pereira, Aza Njeri, Carolina Herszenhut e Hugo Oliveira Depoimentos: Almir Sodré e Declar Sodré (Dona Alaíde), Salvadora Dias e José Carlos Max Mendes Sobral "Botinha" (Paulinho), Luiza Pinheiro, "Paulista" e Vitor Mota. Realização: Lambes Brasil Prefeitura Municipal de Niterói / Secretaria das Culturas Fundação de Arte de Niterói Apoios: Museu Janete Costa de Arte Popular Lopes Tintas Brasileranza Hostel Hortifruti Sol Nascente
Àbros Barros | CUÍCA Residência 2020

Àbros Barros | CUÍCA Residência 2020

Interdisciplinaridade e diversidade são as tônicas da obra de Bros (28) Natural da cidade de Camaragibe-PE. Como multiartista, conduz investigações poéticas repletas de sobreposições de linguagem, onde a pintura, a performance, a arte urbana, a arte-educação e diversas outras práticas ocupam o mesmo espaço. Integra o Coletivo Carni de arte negra e indígena desde 2018 e o Coletivo Mural (Movimento urbano de arte do lambe) desde 2019 e a partir de 2020 representa a Nós Galeria (SP). Desenhista e Ilustrador pelo Senac/PE. Participou das Residências artísticas “Inarte urbana” em Natal-RN, “Bahia de Todas as cores” em Salvador (BA), “Arte SESC Confluências” em Garanhuns (PE), Ilha do massangano (PB), Juazeiro e Petrolina. Ainda a residência “Terra, poder e território” em Surubim-PE, e a Cuíca residência em Niterói (RJ) em 2020. Do dia 04 ao dia 09 de novembro de 2020 aconteceu a CUÍCA Residência Artística em Arte Contemporânea Urbana, a primeira residência específica para artistas de lambe-lambe (cartaz urbano) do Brasil. A CUÍCA aconteceu no contexto singular do Morro do Palácio, localizado entre os bairros do Ingá e da Boa Viagem, em Niterói. Uma ação realizada pela rede Lambes Brasil e patrocinada pela Fundação de Artes de Niterói através do Edital Chamada Pública de Fomento às Artes do ano de 2019. A CUÍCA, em sua primeira edição, buscou ampliar a investigação, debate e a experiência artística ao unir artistas visuais afrobrasileiros de Campo Grande (MS), São Luís (MA), Manaus (AM), Camaragibe (PE) e Cotia (SP) a artistas locais de Niterói para uma intervenção urbana coletiva de lambe-lambe, que por si só já se caracteriza como uma das expressões artísticas populares e mais democráticas do ponto de vista tanto técnico-artístico (pois quase tudo cabe no papel), quanto do ponto de vista financeiro (há um notável barateamento de custos em torno do material usado se comparado à outras mídias). As intervenções retrataram cinco personagens centrais e suas histórias na construção singular do Morro do Palácio. Para saber mais acesse: https://www.lambesbrasil.com/cuica e @lambesbrasil no Instagram Idealização e Direção Artística: Alberto Pereira Produção executiva: Lívia Egger Produção local: Thaynná Curcino Articulador voluntário: Josemias Moreira Direção de fotografia: Fábio Setti Fotografia: João Baraúna Design Mídias Digitais: Marcela Almeida Curadoria: Agathae Montecinos, Davi Baltar e Silvana Marcelina Artistas residentes: Mario Bros, Kerolayne Kemblin, Leonardo Mareco, Ronison Evangelista e Silvana Mendes Artista local convidado: Matheus Melo Mendes Mentorias: Alberto Pereira, Aza Njeri, Carolina Herszenhut e Hugo Oliveira Depoimentos: Almir Sodré e Declar Sodré (Dona Alaíde), Salvadora Dias e José Carlos Max Mendes Sobral "Botinha" (Paulinho), Luiza Pinheiro, "Paulista" e Vitor Mota. Realização: Lambes Brasil Prefeitura Municipal de Niterói / Secretaria das Culturas Fundação de Arte de Niterói Apoios: Museu Janete Costa de Arte Popular Lopes Tintas Brasileranza Hostel Hortifruti Sol Nascente
Matheus Melo Mendes, CUÍCA Residência 2020

Matheus Melo Mendes, CUÍCA Residência 2020

Ocupar é a palavra-chave do trabalho de Matheus Melo Mendes, com suas poesias ele usa da cidade como meio, e atalho, para uma conversa, seja ela crítica, cínica ou cômica. Sua presença em lugares públicos causa até nos mais avessos à poesia ou a arte de rua uma reflexão corriqueira, mesmo que forçada. Natural de São Gonçalo, residente do Morro do Palácio e estudante da Faculdade de Educação da UFF ele tem o diálogo como busca em sua ocupação artística pelos postes e muros da cidade, criando uma porta de comunicação que o cinza das metrópoles encobre na maior parte do tempo. Diversas de suas obras encontram-se espalhadas por São Gonçalo, Niterói e na Casa do Estudante Fluminense, uma ocupação estudantil autogerida, onde durante mais de um ano fez de sua janela um mural aberto para uma das áreas mais vívidas de Niterói. Do dia 04 ao dia 09 de novembro de 2020 aconteceu a CUÍCA Residência Artística em Arte Contemporânea Urbana, a primeira residência específica para artistas de lambe-lambe (cartaz urbano) do Brasil. A CUÍCA aconteceu no contexto singular do Morro do Palácio, localizado entre os bairros do Ingá e da Boa Viagem, em Niterói. Uma ação realizada pela rede Lambes Brasil e patrocinada pela Fundação de Artes de Niterói através do Edital Chamada Pública de Fomento às Artes do ano de 2019. A CUÍCA, em sua primeira edição, buscou ampliar a investigação, debate e a experiência artística ao unir artistas visuais afrobrasileiros de Campo Grande (MS), São Luís (MA), Manaus (AM), Camaragibe (PE) e Cotia (SP) a artistas locais de Niterói para uma intervenção urbana coletiva de lambe-lambe, que por si só já se caracteriza como uma das expressões artísticas populares e mais democráticas do ponto de vista tanto técnico-artístico (pois quase tudo cabe no papel), quanto do ponto de vista financeiro (há um notável barateamento de custos em torno do material usado se comparado à outras mídias). As intervenções retrataram cinco personagens centrais e suas histórias na construção singular do Morro do Palácio. Para saber mais acesse: https://www.lambesbrasil.com/cuica e @lambesbrasil no Instagram Idealização e Direção Artística: Alberto Pereira Produção executiva: Lívia Egger Produção local: Thaynná Curcino Articulador voluntário: Josemias Moreira Direção de fotografia: Fábio Setti Fotografia: João Baraúna Design Mídias Digitais: Marcela Almeida Curadoria: Agathae Montecinos, Davi Baltar e Silvana Marcelina Artistas residentes: Mario Bros, Kerolayne Kemblin, Leonardo Mareco, Ronison Evangelista e Silvana Mendes Artista local convidado: Matheus Melo Mendes Mentorias: Alberto Pereira, Aza Njeri, Carolina Herszenhut e Hugo Oliveira Depoimentos: Almir Sodré e Declar Sodré (Dona Alaíde), Salvadora Dias e José Carlos Max Mendes Sobral "Botinha" (Paulinho), Luiza Pinheiro, "Paulista" e Vitor Mota. Realização: Lambes Brasil Prefeitura Municipal de Niterói / Secretaria das Culturas Fundação de Arte de Niterói Apoios: Museu Janete Costa de Arte Popular Lopes Tintas Brasileranza Hostel Hortifruti Sol Nascente
Kerolayne Kemblin, CUÍCA Residência 2020

Kerolayne Kemblin, CUÍCA Residência 2020

Kerolayne Kemblin, manauara, graduou-se em Artes Visuais pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) em 2017 onde iniciou sua produção por meio da gravura, pintura e escultura, trazendo questões e vivências cotidianas no seu terreiro. Foi bolsista no Programa de Iniciação Científica (PIBIC), onde pesquisou a história das Artes Plásticas no Amazonas na primeira metade da década de 70. Estagiou no acervo da Pinacoteca do Estado do Amazonas como restauradora de obras de artes. Nos ultimos dois anos se dedicou a viajar por estados Brasileiros como artista independente, ativa em ações sociais indepententes e perifericas, quilombos, aldeias, criando, investigando e experimentando novas formas de existir e produzir enquanto corpo negro e nortista no cotidiano, tendo a rua como contexto principal. É a partir do encontro e da troca de afetos, diálogos e vivências que meu trabalho mergulha em questões e pesquisas em torno da auto estima negra, afetividade, afrofuturismo, empoderamento, memórias e histórias de vida, construindo assim um balaio de possibilidades que permitem ao lambe lambe ser o principal suporte que leva sua narrativa para a rua, onde tudo acontece. Penso muito em futuro. Quando comecei a fazer lambes, comecei fazendo lambes manuais, pequenos, depois meios e só ano passado comecei a fazer impressos por utilizar muito o suporte da colagem nas minhas narrativas. Nesse tempo, busquei participar de mutirões de grafite com mulheres que também estão revindicando a rua com suas artes, onde levo também o lambe, meus adesivos, por acreditar que a rua também é o meu lugar. Do dia 04 ao dia 09 de novembro de 2020 aconteceu a CUÍCA Residência Artística em Arte Contemporânea Urbana, a primeira residência específica para artistas de lambe-lambe (cartaz urbano) do Brasil. A CUÍCA aconteceu no contexto singular do Morro do Palácio, localizado entre os bairros do Ingá e da Boa Viagem, em Niterói. Uma ação realizada pela rede Lambes Brasil e patrocinada pela Fundação de Artes de Niterói através do Edital Chamada Pública de Fomento às Artes do ano de 2019. A CUÍCA, em sua primeira edição, buscou ampliar a investigação, debate e a experiência artística ao unir artistas visuais afrobrasileiros de Campo Grande (MS), São Luís (MA), Manaus (AM), Camaragibe (PE) e Cotia (SP) a artistas locais de Niterói para uma intervenção urbana coletiva de lambe-lambe, que por si só já se caracteriza como uma das expressões artísticas populares e mais democráticas do ponto de vista tanto técnico-artístico (pois quase tudo cabe no papel), quanto do ponto de vista financeiro (há um notável barateamento de custos em torno do material usado se comparado à outras mídias). As intervenções retrataram cinco personagens centrais e suas histórias na construção singular do Morro do Palácio. Para saber mais acesse: https://www.lambesbrasil.com/cuica e @lambesbrasil no Instagram Idealização e Direção Artística: Alberto Pereira Produção executiva: Lívia Egger Produção local: Thaynná Curcino Articulador voluntário: Josemias Moreira Direção de fotografia: Fábio Setti Fotografia: João Baraúna Design Mídias Digitais: Marcela Almeida Curadoria: Agathae Montecinos, Davi Baltar e Silvana Marcelina Artistas residentes: Mario Bros, Kerolayne Kemblin, Leonardo Mareco, Ronison Evangelista e Silvana Mendes Artista local convidado: Matheus Melo Mendes Mentorias: Alberto Pereira, Aza Njeri, Carolina Herszenhut e Hugo Oliveira Depoimentos: Almir Sodré e Declar Sodré (Dona Alaíde), Salvadora Dias e José Carlos Max Mendes Sobral "Botinha" (Paulinho), Luiza Pinheiro, "Paulista" e Vitor Mota. Realização: Lambes Brasil Prefeitura Municipal de Niterói / Secretaria das Culturas Fundação de Arte de Niterói Apoios: Museu Janete Costa de Arte Popular Lopes Tintas Brasileranza Hostel Hortifruti Sol Nascente
Roni Evangelista, CUÍCA Residência 2020

Roni Evangelista, CUÍCA Residência 2020

Roni, 22 anos, criador da personagem Tiêta Livre - Lambe-Lambe manual feito como forma de acompanhar sua mãe no caminho da quimioterapia - à época em tratamento contra um câncer de mama. As personagens, após a cura da mãe ganharam outras vivências, contextos e funções, embora a identidade andrógena e criada neste processo tenham ganhado mais corpo, força e qualidade técnica. Formação acadêmica em Moda e experiência profissional no mercado nacional do design. Professor de Costura e Customização. Residente em Cotia, zona de São Paulo. Promove diálogos sobre o consumo consciente através de usados no cenário fashion e urbano onde instrui o conceito de reaproveitamento da matéria como processo criativo. Do dia 04 ao dia 09 de novembro de 2020 aconteceu a CUÍCA Residência Artística em Arte Contemporânea Urbana, a primeira residência específica para artistas de lambe-lambe (cartaz urbano) do Brasil. A CUÍCA aconteceu no contexto singular do Morro do Palácio, localizado entre os bairros do Ingá e da Boa Viagem, em Niterói. Uma ação realizada pela rede Lambes Brasil e patrocinada pela Fundação de Artes de Niterói através do Edital Chamada Pública de Fomento às Artes do ano de 2019. A CUÍCA, em sua primeira edição, buscou ampliar a investigação, debate e a experiência artística ao unir artistas visuais afrobrasileiros de Campo Grande (MS), São Luís (MA), Manaus (AM), Camaragibe (PE) e Cotia (SP) a artistas locais de Niterói para uma intervenção urbana coletiva de lambe-lambe, que por si só já se caracteriza como uma das expressões artísticas populares e mais democráticas do ponto de vista tanto técnico-artístico (pois quase tudo cabe no papel), quanto do ponto de vista financeiro (há um notável barateamento de custos em torno do material usado se comparado à outras mídias). As intervenções retrataram cinco personagens centrais e suas histórias na construção singular do Morro do Palácio. Para saber mais acesse: https://www.lambesbrasil.com/cuica e @lambesbrasil no Instagram Idealização e Direção Artística: Alberto Pereira Produção executiva: Lívia Egger Produção local: Thaynná Curcino Articulador voluntário: Josemias Moreira Direção de fotografia: Fábio Setti Fotografia: João Baraúna Design Mídias Digitais: Marcela Almeida Curadoria: Agathae Montecinos, Davi Baltar e Silvana Marcelina Artistas residentes: Mario Bros, Kerolayne Kemblin, Leonardo Mareco, Ronison Evangelista e Silvana Mendes Artista local convidado: Matheus Melo Mendes Mentorias: Alberto Pereira, Aza Njeri, Carolina Herszenhut e Hugo Oliveira Depoimentos: Almir Sodré e Declar Sodré (Dona Alaíde), Salvadora Dias e José Carlos Max Mendes Sobral "Botinha" (Paulinho), Luiza Pinheiro, "Paulista" e Vitor Mota. Realização: Lambes Brasil Prefeitura Municipal de Niterói / Secretaria das Culturas Fundação de Arte de Niterói Apoios: Museu Janete Costa de Arte Popular Lopes Tintas Brasileranza Hostel Hortifruti Sol Nascente
Leonardo Mareco, CUÍCA Residência 2020

Leonardo Mareco, CUÍCA Residência 2020

Leonardo Mareco, 22 anos, acadêmico de Artes Visuais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), desenvolve seus trabalhos em diferentes linguagens desde aguadas de aquarela, intervenções urbanas, até instalações e técnicas mistas. Atualmente o enfoque de seu trabalho está no ambiente urbano e toda a pluralidade que este espaço proporciona. Desde o início de sua formação como artista sentia necessidade de se expressar nas ruas, começando com a pichação, espalhando seus “tags” pela periferia de Campo Grande. Passou pelo Graffiti, fazendo experimentações com letras e personagens, até conhecer a linguagem do Lambe-lambe. Suas intervenções urbanas proporcionam debates sobre questões que permeiam a própria vivência social do artista, contendo principalmente temas de cunho político. Tendo como foco principal de sua pesquisa a linguagem do lambe-lambe, Leonardo Mareco explora e estuda as superfícies urbanas que a cidade de Campo Grande proporciona, levando seu olhar crítico para as ruas fomentando debates acerca das diversas problemáticas da sociedade contemporânea. Além da produção artística, Mareco traz suas vivências enquanto Professor-Artista para sua pesquisa, como em seu Trabalho de Conclusão do curso de Artes Visuais na UFMS, cujo título é “Lambe-Lambe como Arte Urbana", reivindicando a importância de tal expressão para a cidade. Participou de várias mostras e projetos no circuito sul-mato-grossense, dentre os mais recentes destacam-se sua primeira exposição individual, Sublimação Cotidiana (Galeria de Vidro, 2018); II Festival das Artes Plásticas de Campo Grande (Armazém Cultural, 2018); Exposição Formandos de Artes Visuais, Magnéticos (Centro Cultural José Octavio Guizzo, 2019-20), também trabalhou na equipe de arte visual do Curta Metragem - “As Invenções de Akins” (Direção de Ulisver Silva, 2018). Em cenário nacional teve participação no projetos: Festival M.U.R.A.L (Museu Murillo La Greca - PE, 2019); e Exposição BANDEIRARTE (Olho da Rua - RJ, 2019) com curadoria de Alberto Pereira e participação no Juri do artista de rua português, MAIS-MENOS. Do dia 04 ao dia 09 de novembro de 2020 aconteceu a CUÍCA Residência Artística em Arte Contemporânea Urbana, a primeira residência específica para artistas de lambe-lambe (cartaz urbano) do Brasil. A CUÍCA aconteceu no contexto singular do Morro do Palácio, localizado entre os bairros do Ingá e da Boa Viagem, em Niterói. Uma ação realizada pela rede Lambes Brasil e patrocinada pela Fundação de Artes de Niterói através do Edital Chamada Pública de Fomento às Artes do ano de 2019. A CUÍCA, em sua primeira edição, buscou ampliar a investigação, debate e a experiência artística ao unir artistas visuais afrobrasileiros de Campo Grande (MS), São Luís (MA), Manaus (AM), Camaragibe (PE) e Cotia (SP) a artistas locais de Niterói para uma intervenção urbana coletiva de lambe-lambe, que por si só já se caracteriza como uma das expressões artísticas populares e mais democráticas do ponto de vista tanto técnico-artístico (pois quase tudo cabe no papel), quanto do ponto de vista financeiro (há um notável barateamento de custos em torno do material usado se comparado à outras mídias). As intervenções retrataram cinco personagens centrais e suas histórias na construção singular do Morro do Palácio. Para saber mais acesse: https://www.lambesbrasil.com/cuica e @lambesbrasil no Instagram Idealização e Direção Artística: Alberto Pereira Produção executiva: Lívia Egger Produção local: Thaynná Curcino Articulador voluntário: Josemias Moreira Direção de fotografia: Fábio Setti Fotografia: João Baraúna Design Mídias Digitais: Marcela Almeida Curadoria: Agathae Montecinos, Davi Baltar e Silvana Marcelina Artistas residentes: Mario Bros, Kerolayne Kemblin, Leonardo Mareco, Ronison Evangelista e Silvana Mendes Artista local convidado: Matheus Melo Mendes Mentorias: Alberto Pereira, Aza Njeri, Carolina Herszenhut e Hugo Oliveira Depoimentos: Almir Sodré e Declar Sodré (Dona Alaíde), Salvadora Dias e José Carlos Max Mendes Sobral "Botinha" (Paulinho), Luiza Pinheiro, "Paulista" e Vitor Mota. Realização: Lambes Brasil Prefeitura Municipal de Niterói / Secretaria das Culturas Fundação de Arte de Niterói Apoios: Museu Janete Costa de Arte Popular Lopes Tintas Brasileranza Hostel Hortifruti Sol Nascente
Catálogo

Idealização e Direção Artística: Alberto Pereira

Produção executiva: Livia Egger

Produção local: Thaynná Curcino

Articulador voluntário: Josemias Moreira

Artistas residentes: Kerolayne Kemblin, Leonardo Mareco, Mario Bros, Ronison Evangelista e Silvana Mendes 
 

Artista local convidado: Matheus Melo Mendes

Depoimentos: Almir Sodré e Declar Sodré (Dona Alaíde), Salvadora Dias e José Carlos Max Mendes Sobral "Botinha" (Paulinho), Luiza Pinheiro, "Paulista" e Vitor Mota.

Direção Audiovisual: Fábio Setti
Direção de Fotografia: João Baraúna
Curadoria: Agathae Montecinos, Davi Baltar e Silvana Marcelina

Mentorias: Alberto Pereira, Aza Njeri, Carolina Herszenhut e Hugo Oliveira 

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