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Nodas de uma navalha / Cortes em quatro tempos

Parceiro

Local

Festival LambesGoia

Goiânia, GO

Ano

2023

Coletivo Mãe Brasília, Salvador e Caeté-Açu (DF / BA)

Obra: Fragmentos
Lambe / Processamento Digital

A Coletiva Mãe Artista é um encontro de artistas mulheres de várias regiões do Brasil que, em múltiplas linguagens, trazem suas maternagens plurais e questionamentos sobre a função materna dentro da sociedade. Surgiu a partir da residência Mãe-Artista ou Artista-Mãe? Proposta e conduzida por Iara Sales. Diante do desejo de continuarmos movendo as emoções e botar no mundo nossas crias, o fazer coletiva tem sido convite para aprendizagens diversas, seja nas linguagens artísticas, nas formas de produção, nos temas de pesquisa, assim como a arte de materna em uma sociedade patriarcal, mas estamos descobrindo que juntas co-fluímos.

E o que explica essa paixão pela cola e o papel? Ao longo dos anos, nós nos vimos cada vez mais firmes no propósito de espalhar nossa técnica por todo país. Arte nos muros, postes, caixas de luz: horas e horas planejando e recortando papel, seguidos da também arte de preparar a cola, para depois caminharmos pelo ambiente urbano a fim de contar nossas histórias e nos reconciliarmos com a rua, com os nossos trajetos. 

 

Depois disso, um coletivo que pudesse alimentar uma plataforma de notícias, registros e histórias. A Lambes Brasil nasceu em 2016, como uma iniciativa do artista Alberto Pereira. Anos depois, somado com Bruna Alcantara, Mila Serejo e Tácio Russo é um coletivo - ou mais que isso - é a união de planos e sonhos.

 

De norte a sul, de leste a oeste, curamos artistas de todo o país para a nossa Primeira Mostra, com reflexo de qualidade artística, técnica e conteúdo. O que se vê aqui é o resultado de um trabalho feito a várias mãos e mentes. Uma pesquisa aprofundada de pessoas que querem mostrar ao mundo: "ei, nós existimos e é isso que temos a dizer. Vocês nos ouvem?". Pessoas pautadas por causas humanitárias, que lutam por igualdades.

 

Do preto e branco da selva de pedras resgatada nas artes do artista Zito, de São Paulo, fomos ao Maranhão ver o que Silvana Mendes diz sobre a história das mulheres negras - também dito nas artes do pseudônimo A Coisa Ficou Preta.

 

Não ficam de fora as artes em textos, bem expressos aqui por Lau Guimarães e o Coletivo Transverso. Assim como acentuamos: a maioria das artistas presentes são mulheres - que trazem importantes dados, como o Coletivo Matriz, das mães artistas de Brasília, e a Coletiva Basuras, que nos mostra em números a importância de suas causas.

 

Com as mãos sujas de cola e a certeza que precisamos continuar, te dizemos: seja bem-vinda (o).

 

Goiânia, julho de 2022

Ficha Técnica

Artistas Exposição:

Coletivo Mãe Artista (DF / BA)
Coletivo Paralelas (CE)
Coletivo Vozes Urbanas (PE)
Coletivos Artivismo (AM)
Elisa V1tupere (RJ)
Erica R (CE)
Genor Sales (GO)

Khristo / Andre Rezende (GO)
Lambe das Manas (RJ)
Laryssa Machada (RS)

Lua Leão (PA)
Mauricio Pokemon (PI)
Mika (PI)
Rafael Pinto (RR)
Rendeira de Papel (PE)
Shirley Thomas (AM)
Tati Sabadini (DF)
Xilopretura (RJ)
Yná Kabe (DF)

Produção:

Lambes Brasil

Festival LambesGoia

Curadoria:

Lambes Brasil

Coordenação Mostra:

Lambes Brasil

LambesGóia

Apoio:

Centro Cultural Cora Coralina

Coordenação LambesGoia:

Diogo Rustoff 

Larissa Pitman

Marcelo Maróstica

Realização:

Lambes Brasil

Festival LambesGoia

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